A
família é uma instituição Divina e esta compreensão é fundamental. O modelo foi
definido pelo Criador no Jardim do Éden. Deus criou o homem e a mulher (Gênesis
1. 27). Depois de cria-los, Deus instituiu o casamento a fim de uni-los em uma
relação de plena comunhão emocional, espiritual e física. Perceba que Deus não criou um modelo alternativo, por
isso o casamento é
heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel (Marcos 10.5,6). Qualquer outra forma que se
contraste com os preceitos estabelecidos por Deus é uma aberta oposição a Ele.
Em virtude do pacto conjugal
indestrutível, idealizado e instituído por Deus, o marido torna-se “uma só
carne com sua mulher”, uma forte e firme unidade (Marcos 10.7-9), irrevogável
como é a união de Cristo com sua Igreja. Veja a declaração do Filho de Deus:
“...Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da
Igreja” (Efésios 5.23). Assim como Cristo não tem mais de uma Igreja, o marido
não pode ter mais de uma mulher; a recíproca é verdadeira. Deus é quem ajunta,
pelo matrimônio, o par conjugal; e o que ele faz, o homem não desfaz (Marcos
10.9).
Apesar da existência desse
modelo cristalizado, há uma forte pressão para suprimir os valores da família. Lutar
contra a família, como legítima instituição divina, é conspirar contra nós
mesmos, é declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição. Por isso,
quando os legisladores, os governantes, os magistrados, a imprensa, a mídia, a academia,
os formadores de opinião levantam suas bandeiras para relativizar o modelo de
família, cooperam para um colapso na própria sociedade.
Em
minha opinião, a família é um projeto divino, é ideia de Deus e nasceu em seu
coração. Sobretudo, o Deus que instituiu a família estabeleceu princípios para
governa-la. Portanto, mesmo que haja uma luta ferrenha para desconstruir a
estrutura fundamental da sociedade, continuo acreditando e defendendo imutável
de família conforme revelado nas Escrituras.
Rev. Manoel Pereira